segunda-feira, 11 de novembro de 2013

anfíbio significa “vida dupla”, foi designado para esses animais  pelo fato de que eles são capazes de viver tanto no ambiente terrestre, quanto no aquático, portanto essa é uma característica própria dessa classe. Os anfíbios na verdade, foram os primeiros do filo dos Cordados a fazerem a transição da vida marinha para a terrestre, porém, essa transição não é completa e eles precisaram ainda da água para sua reprodução. A classe se divide de acordo com o corpo em Anuros, Ápodes e Urodelos.
Nos estágios iniciais da vida, eles possuem vida aquática e presença de brânquias, após passar por metamorfose, passam a ter patas e pulmões. Esses pulmões serão simples,  possuirão pouca superfície de contato para a realização das trocas gasosas, não sendo tão eficiente, por isso a existência da respiração cutânea para esses bichos. Esse tipo de respiração se realiza através da pele e é necessário que ela esteja úmida para os gases se difundirem. A pele dos anfíbios por sua vez, conta com uma boa vascularização.


Alimentação

Na maioria das espécies dessa classe, os girinos são vegetarianos e se alimentam de pequenos pedaços de vegetais que ficam suspensos na água. Porém, ao passar para a fase adulta, passam a ser carnívoros, e se alimentam principalmente de insetos e alguns animais invertebrados. Há casos ainda em que os anfíbios adultos comem ovos e girinos de outras espécies.
A língua dos anfíbios tem bastante elasticidade e é bem pegajosa em sua ponta. Isso tudo para favorecer a captura das presas, pois, ao lançar a língua para o inseto que se tem como presa, ela gruda nele e este é logo puxado para dentro da boca. Tudo isso acontece com uma rapidez tremenda e antes de engolir o inseto, o anfíbio o pressiona contra seu céu da boa. Alguns dos anfíbios chegam a ter um tipo de dente no céu da boca que é responsável pela mobilização do inseto capturado.
Os anfíbios tem o estômago desenvolvido, seu intestino termina na cloaca e presença de glândulas. Também possuem substâncias que ajudam a digerir as cascas de insetos. Sua circulação é incompleta, pois nela há mistura do sangue arterial com o venoso; seu coração apresenta três cavidades, sendo dois átrios e um ventrículo.

Reprodução

Anfíbios - Reprodução, alimentação e outras características
Imagem: Reprodução
Como já foi visto, os anfíbios no geral precisam da água para se reproduzir, mas o local onde se realiza a reprodução  vai desde um rio, até mesmo uma simples poça. O ritual de acasalamento começa quando o macho começa a coaxar, assim atraindo a fêmea. Essa que por sua vez está cheia de óvulos, se deixa agarrar pelo macho num abraço até que ela lance seus gametas na água juntamente com o macho que irá lançar seus espermatozoides. A fecundação então ocorre na água, ou seja, em meio externo – exceto salamandra e cobra cega que têm sua fecundação de maneira interna –.
Os ovos fecundados dão origem a larvas, que são os girinos, estes viverão na água até realizarem a metamorfose. Este processo de metamorfose é lento e nele ocorre diversas transformações até passagem ao estágio adulto, onde estarão com forma totalmente diferente da que costumavam ter.

A reprodução
Nos sapos, rãs e pererecas, os sexos são separados. A fecundação é externa, em meio aquático. As fecundações vão ocorrendo, e cada ovo possui uma membrana transparente que contém, no seu interior, um embrião em desenvolvimento que consome, para a sua sobrevivência, alimento rico em reservas originadas do óvulo.
 

Após certo tempo de desenvolvimento, de cada ovo emerge uma larva sem patas, o girino, contendo cauda e brânquias. Após certo tempo de vida na água, inicia-se uma série de modificações no girino, que prenunciam a fase adulta. A metamorfose consiste na reabsorção da cauda e das brânquias e no desenvolvimento dos pulmões e das quatro patas.
     
                                  
  Classificação
Existem três grupos de anfibios:
Anuros
Representam os anfibios desprovidos de cauda, como sapos, rãs, pererecas, etc. Os sapos são facilmente identificados pois possuem uma pele bem áspera, e atrás de cada olho, existe uma bolsa de veneno (glândulas paratóides), que é disparado quando o sapo se sente ameaçado. Costuma viver debaixo de troncos caídos, pedras, folhagens, etc. As rãs possuem uma pele mais lisa, e costumam viver muito próximas ou dentro da água. As pererecas vivem próximas aos lagos, e possuem em suas patas pequenas ventosas, utilizadas pela perereca para subir em pedras altas, árvores, etc.



Sapo


Perereca

Urodelos
São os anfibios com cauda. O unico representante conhecido são as salamandras, que costumam viver em ambientes umidos, rios, lagos, etc.
Ápodos
A representante dos anfibios ápodos é a cobra cega, que leva este nome justamente por se parecerem com uma cobra, não tem pernas e pés. "Cega" pois os seus olhos são muito pouco desenvolvidos.
Os anfibios ainda são muito dependentes da água porque possuem uma pele muito fina, sem escamas, ou outro tecido que possa impedir que o animal perca grande quantidade de água. Se ficarem muito afastados da água ou ambientes secos, eles continuarão perdendo água através da pele, até morrer por desidratação.
A reprodução ocorre por fecundação externa, isto é, as fêmeas colocam seus ovos na água ou locais úmidos, e os machos jogam os espermas sobre eles. Algumas salamandras e cobras-cegas deixam seus ovos enterrados próximos á agua. Após estes embriões se desenvolverem, são chamados de girinos ou larvas, que vão em direção da água para continuar seu desenvolvimento até a fase adulta, através da metamorfose. Esta última forma de desenvolvimento se chama "desenvolvimento indireto".
A respiração dos adultos é feita em parte por pulmões (características dos animais do meio terrestre) bem simples, e a outra parte é realizada pela pele, a chamada respiração cutânea. Na fase larval, a respiração acontece através das branquias (característica dos peixes).
Na circulação, o coração anfibio possui apenas três cavidades, ao invés de quatro, como nos mamíferos. O compartimento que falta seria o segundo ventrículo. Portanto, o sangue venoso se mistura com o sangue arterial neste único ventrículo.

Coração Anfíbio

Os anfibios excretam uma substância chamada amônia, altamente tóxica. Por isto, não pode ser armazenada dentro do corpo, tendo de ser continuamente jogada fora, diluída em água. Este é outro fator que exige que os anfibios se mantenham úmidos. Algumas espécies de anfibios excretam uréia, que é um pouco menos tóxica que a amônia.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Os poríferos ou espongiários (esponjas) constituem-se nos animais menos evoluídos de todos. São multicelulares, mas suas células não formam tecidos bem definidos e muito menos se estruturam em órgãos. A sua constituição é muito simples. Por isso, muitos especialistas preferem distingui-lo dos outros grupos de animais, dividindo o reino Metazoa em dois sub-reinos: O Parazoa (onde se situam os poríferos) e o Eumetazoa (que engloba todos os demais filos).

Os poríferos (do latim porus, ‘poro’, ‘orifício’, e ferre, ‘que transporta’, ‘portador’) são todos de habitat aquático, predominantemente marinhos, vivendo presos às rochas ou outros substratos do fundo do mar ou dos rios. Têm o corpo perfurado por grande número de poros, por onde entra a água (poros inalantes ou óstios) e um único poro grande exalante (o ósculo), pelo qual sai a água de percorrer a cavidade central do corpo.


Reprodução

Assexuada: no brotamento formam-se pequenos brotos laterais que se desenvolvem em novos indivíduos, originando as formas coloniais. Na gemulação formam-se agregados de células amebóides indiferenciadas, envoltas por dura camada de espículas justapostas. As gêmulas constituem formas de resistência, pois sobrevivem a condições desfavoráveis de seca e/ou frio. Merece destaque a grande capacidade de regeneração de partes danificadas da esponja.

Sexuada: os poríferos são hermafroditas, porém não possuem gônadas. Os gametas, que se formam a partir de amebócitos que sofrem meiose, são lançados no átrio, onde ocorre a fecundação.



Cnidários (Filo Coelenterata):Neste filo se enquadram os animais mais inferiores dentre os que já possuem tecidos bem definidos com alguma organização de sistemas. Eles possuem um esboço de sistema nervoso difuso (uma rede de células nervosas pelo corpo) e gônodas, isto é, órgãos produtores de gametas. Também possuem células epitélio-musculares de cuja contração resultam os movimentos rápidos do corpo.



 Classificação

O filo Coelenterata é dividido em três classes:

Classe Hydrozoa: A forma predominante é a de pólipos, ainda que em muitas espécies ocorra também a forma de medusas. As medusas são pequenas e dotadas de véu. Exemplo: Hydra sp., Chlorohydra sp., Bougainvillia sp., Obelia sp., Physalia sp.

Classe Scyphozoa: Predominam as medusas. Medusas sem véu. As dimensões variam de poucos centímetros a vários metros. A fase pólipo é passageira. Exemplos: Tamoya sp., Aurelia sp. (água-viva).

Classe Anthozoa: Exclusivamente pólipos. Reprodução habitualmente sexuada, à custa de gametas formados em gônodas masculinas e femininas, na parede do corpo. Em alguns casos, entretanto, pode-se observar a divisão assexuada, por brotamento, no pólipo. Exemplos: Coralllium rubrum (coral vermelho), Pennatula sp. (coral branco), Actinia sp. (anêmona-do-mar).



Reprodução

A maioria dos celenterados apresenta reprodução sexuada e assexuada, sendo grande número de espécies que apresenta alternância de gerações (metagênese). Nesse caso, a forma polipóide produz assexuadamente pequenas medusas que, após um período de desenvolvimento, produzem gametas de cuja fusão resulta o zigoto.

A fecundação é externa na maioria dos celenterados, havendo espécies em que o encontro dos gametas ocorre dentro da cavidade gástrica. Nos casos em que o desenvolvimento é indireto (todas as espécies marinhas) o zigoto formado dá origem a uma larva ciliada (plânula). Após algum tempo a larva se fixa ao substrato dando origem a um novo organismo (pólipo).

Nas espécies que apresentam apenas forma de pólipo, esse se reproduz sexuadamente originando novos pólipos. Os espermatozóides são liberados na água, nadando ao encontro do óvulo. A fecundação e as primeiras divisões ocorrem com o zigoto ainda preso ao organismo materno. Como seqüência do processo, o embrião se destaca e transforma-se em um pólipo jovem que na maturidade repete o ciclo.


cnidarias:



 poriferas:

terça-feira, 1 de outubro de 2013

No que se baseia de fato o blogger ?
 Nas angiospermas , mas o que são angiospermas ? 

As angiospermas são um conjunto de plantas com a peculiaridade de gerar frutos e flores na mesma espécie, por esse motivo está entre as famílias botânicas com maior valo em termos de complexidade e quantidade de órgãos. Exemplo clássico do gênero se encontra nos maracujás que geram tipos florais e a fruta cujo suco tem a peculiaridade de acalmar o organismo humano. No mundo existe valor além do que trezentas famílias diferentes, visto que a maioria pertence à classe angiosperma. Destaque no reino Plantae!



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A Raiz :
A mandioca, a cenoura, a batata doce, a beterraba, o nabo e o rabanete, por exemplo. São raízes comestíveis bastante comuns . Isso porque elas acumulam reservas nutritivas para a planta e assim, acabam servindo de alimento para nós.
 Mas essa não é a principal função das raízes. Elas servem para fixar o vegetal no solo e, absorver a água e os minerais que ele necessita.
A água e os sais minerais formam a chamada seiva bruta ou mineral. Essa seiva é levada por um conjunto de tubos ou canais, os vasos lenhosos, que da raiz percorrem o caule e os ramos até chegarem às folhas.
Nas folhas, com a energia da luz e pelo processo de fotossíntese, são produzidos os açúcares, que formam a seiva orgânica ou elaborada. Essa seiva, transportada pelos vasos liberianos, para toda a planta, inclusive a raiz.
As raízes em geral, são terrestres e subterrâneas, mas há também raízes aquáticas, como as do aguapé e, as raízes aéreas, como a das orquídeas. O capim, a cana-de-açucar e o milho, entre outros, possuem raízes numerosas e finas, todas do mesmo tamanho, que saem da mesma região do caule. Essas raízes se chamam fasciculadas, ou em cabeleira.
Esse tipo de raiz é pouco profundo, por isso absorve água e sais minerais mais superficiais do solo.Em outras plantas, como a laranjeira, a mangueira, a goiabeira, o abacateiro, o feijão e o café, existe uma raiz principal, maior que as outras. Esse tipo de raiz recebe o nome de raiz axial ou pivotante.Uma raiz tem diferentes regiões, veja na figura ao lado.
Na ponta da raiz há a coifa, que tem a forma de um capuz. A coifa protege as células que estão por baixo dela e que se dividem constantemente, originando novas células.
As novas células substituem as células da coifa que se desgastam e morrem à medida que a raiz penetra no solo. Elas contribuem para o crescimento da raiz, mas a maior parte do crescimento desse órgão ocorre pelo prolongamento das células chamada região lisa, ou de crescimento.
Há ainda a região pilífera, na qual crescem pelos finíssimos - os pelos absorventes. Eles aumentam a superfície de contato da raiz com o solo  e, consequentemente, a capacidade de absorção de água e sais minerais. Os pelos absorventes são projeções da epiderme, a camada de células que cobre a superfície da raiz.
A raiz apresenta a região de ramificação, de onde saem as raízes secundárias.
         Grupo das Angiospermas


Planta manaca-da-serra (Tibouchina mutabilis), uma típica angiosperma, que apresenta flores, frutos e sementes. Foto: Silvia Schaefer


 
As flores são amplamente reconhecidas pela sua beleza, perfume e colorido. Diferentes dos estróbilos (pinhas) das gimnospermas, que são lenhosas, as flores verdadeiras presentes nas angiospermas utilizam seu colorido e perfume para atrair polinizadores e otimizar a polinização e posterior fecundação.
A característica diferencial deste grupo é a preseça de sementes inseridas dentro de frutos. Isto é possível, pois os óvulos se desenvolvem dentro do ovário da flor. Após a fecundação, o ovário originará o fruto e o óvulo originará a semente.
A flor tem um papel evolutivo fundamental para este grupo. Seu colorido, perfume e néctar, atraem os mais variados agentes polinizadores, como insetos, pássaros, morcegos e o próprio ser humano. Estes agentes se alimentam do néctar e do próprio pólen e, em troca, levam os grãos de pólen de uma flor para outra, favorecendo a fecundação entre plantas de diferentes materiais genéticos, gerando variabilidade genética entre os indivíduos de cada espécie.
 Polinização pela abelha Apis mellifera (entomofilia) e uma flor do gênero Emilia, família Asteraceae. Foto: Silvia Schaefer


O fruto significa para as angiospermas a possibilidade de proteção da semente e dispersão das mesmas para locais distantes da planta mãe, fator fundamental para a diminuição da competição entre indivíduos com o mesmo material genético.
A maioria dos frutos servem como alimento para animais, que digerem estes frutos e liberam as sementes em suas fezes. Estas, por sua vez, germinam e originam novas plantas.
As Angiospermas constituem o maior grupo de plantas atualmente vivente, ocorrendo praticamente em todos os biótopos do planeta, predominando na maioria das comunidades vegetais. Estima-se que existam cerca de 250.000 - 300.000 espécies distribuídas em aproximadamente 10.000 gêneros e 300 famílias.
As angiospermas são todas as plantas da Divisão ANTHOPHYTA ou MAGNOLIOPHYTA
São divididas em duas classes, de acordo com o número de cotilédones em suas sementes:
Classe Dicotyledonae (MAGNOLIOPSIDA): as dicotiledôneas
Classe Monocotyledonae (LILLIOPSIDA): as monocotiledôneas